Major Rafael Rozenszajn assina a obra “A guerra de narrativas”, lançamento do Citadel Grupo Editorial prefaciado pelo ministro do STF André Mendonça.
Para apresentar uma perspectiva detalhada sobre os bastidores da guerra midiática que se desenrola paralelamente aos combates em campo no Oriente Médio, o Major Rafael Rozenszajn, brasileiro que atuou como porta-voz das Forças de Defesa de Israel (FDI) para a língua portuguesa durante o conflito em curso na Faixa de Gaza, lança A guerra de narrativas pela Citadel Editora.
A obra tem como ponto de partida o massacre de civis judeus promovido pelo Hamas em outubro de 2023, considerado o ataque antissemita mais letal desde o Holocausto. Essa investida, marcada por crimes que incluíram violência sexual, decapitações, sequestros e assassinatos em massa, não apenas desencadeou uma nova fase de guerra na região, como também abriu espaço para uma frente de combate silenciosa e igualmente destrutiva: a disputa pelo controle da narrativa.
“Quais são os objetivos da operação militar de Israel?”, “É possível acabar com o Hamas?”, “O que torna essa guerra um dos conflitos mais complexos da história moderna?”, “Qual é a verdadeira causa das baixas de civis palestinos?”, “Quais são os protocolos das FDI para evitar danos aos civis?”, “Por que o Hamas não pode continuar controlando a Faixa de Gaza?”, “O Hamas é um movimento de resistência?” e “Como explicar as críticas contundentes da ONU e suas organizações sobre Israel?” são algumas das muitas perguntas que o major busca responder sem se esquivar de nenhum tópico, mesmo os controversos.
Ao longo das páginas, Rozenszajn analisa o impacto da desinformação, das fake news, da manipulação de vídeos e do uso de imagens fora de contexto como arma estratégica, especialmente nas redes sociais. Com prefácio do ministro André Mendonça, membro do Supremo Tribunal Federal, o lançamento serve como alerta sobre os perigos dessa nova forma de conflito, inclusive em países como o Brasil, onde, segundo o autor, os episódios de preconceito e agressões contra o povo judeu aumentaram vertiginosamente.
“A obra do Major Rozenszajn representa uma singular oportunidade aos falantes da língua portuguesa de acessarem, de forma não passional, o testemunho autorizado de quem não somente domina, por experiência, mas comprova, com dados e fontes, o que diz. E mais, seu escrito provoca sérias reflexões nas pessoas realmente comprometidas com a solução pacífica das controvérsias e que não se conformam com o terrorismo e o racismo, sobre a importância e o dever histórico-moral de combater aqueles que optam pelo caminho do terror, no que se inclui não apenas seus executores, mas também os que os apoiam ou se omitem”.
André Mendonça, ministro do Supremo Tribunal Federal
Ao descrever como o Hamas, além de planejar minuciosamente os ataques físicos, também atua de forma intensa na propagação de narrativas enganosas, o major defende que essa movimentação busca fragilizar a imagem internacional de Israel. O objetivo, sinaliza ele, seria conquistar apoio político para influenciar as decisões de outras nações, minar a confiança da população em fontes confiáveis de informação, fomentar o ódio contra israelenses e minar a percepção pública sobre a legitimidade dos atos de autodefesa de Israel.
O autor chama atenção para o que identifica como uma assimetria no embate: de um lado, um Estado democrático que busca seguir o Direito Internacional; de outro, grupos terroristas que utilizam civis como escudos humanos, operam dentro de escolas e hospitais e sabotam a ajuda humanitária destinada às próprias pessoas que dizem representar.
Nesse sentido, refuta acusações de que Israel adota a prática de genocídio ou apartheid. O oficial argumenta que essas acusações carecem de fundamentos jurídicos e históricos, e que, na prática, a sociedade israelense é plural, com ampla participação de cidadãos árabes em áreas como política, medicina, esportes e justiça.
Rozenszajn traça ainda um panorama histórico e político que ajuda a compreender o atual cenário na Faixa de Gaza, abordando desde a retirada unilateral de Israel em 2005 até a ascensão do Hamas ao poder em 2007 e os contínuos esforços israelenses de oferecer suporte humanitário aos palestinos, com fornecimento de eletricidade, água, empregos e acesso à saúde. Ao mesmo tempo, reconhece falhas internas graves, como erros operacionais e de inteligência que permitiram o ataque de 7 de outubro, por conta da interpretação equivocada de alertas e priorização de outras ameaças, como o Irã e o Hezbollah, o que fragilizou a vigilância na fronteira com Gaza.
Em uma realidade onde a desinformação se espalha com rapidez e molda percepções globais, A guerra de narrativas busca mostrar como a distorção de fatos e discursos alinhada com a instrumentalização das redes sociais têm consequências reais, alimentando o antissemitismo, fragilizando democracias e comprometendo o debate público. Mais do que relatar o conflito no Oriente Médio, a obra convida os leitores a refletirem sobre o poder das narrativas na formação de opiniões e na preservação ou desgaste de valores como liberdade, verdade e responsabilidade cívica.
FICHA TÉCNICA
Título: A guerra das narrativas – Israel, Hamas, a batalha pela opinião pública e como isso pode afetar a sua vida
Editora: Citadel
Autoria: Major Rafael Rozenszajn
ISBN: 978-6550476663
Páginas: 160
Preço: R$ 64,90
Onde encontrar: Amazon e nas principais livrarias do país
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Sobre o autor: Major Rafael Rozenszajn atuou por mais de 17 anos nas Forças de Defesa de Israel (FDI), ocupando posições-chave no Ministério Público Militar. É formado e pós-graduado em Direito pela Universidade de Tel Aviv e pela Northwestern University, em Chicago. Ao longo de sua carreira, serviu como promotor militar e assessor jurídico da Marinha e do Comando Central das FDI. Com o início da guerra deflagrada pelo massacre de 7 de outubro de 2023, Rozenszajn tornou-se o primeiro porta-voz oficial das FDI para a mídia de língua portuguesa, sendo entrevistado por diversos veículos brasileiros e portugueses, além de acompanhar delegações internacionais em visitas ao Estado de Israel.
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