Em 51 Axiomas de Poder, publicado pela Citadel Grupo Editorial, Walter Longo resgata a força das frases-epifania e mostra como pequenas sentenças têm guiado decisões, comportamentos e rumos humanos
O século XXI é marcado por excesso: excesso de dados, excesso de opiniões, excesso de estímulos. Mas, em meio ao ruído, surge um contraponto inesperado: a volta das frases curtas e densas como forma de reorganizar o pensamento. É esse fenômeno que Walter Longo explora em 51 Axiomas de Poder, publicado pela Citadel Grupo Editorial, obra que se dedica menos ao desenvolvimento pessoal e mais à compreensão do impacto que certas sínteses verbais têm na maneira como existimos no mundo.
Logo no prefácio, Longo afirma que as palavras não apenas descrevem o mundo, mas criam mundos. Para ele, o poder dos axiomas está em sua capacidade de atravessar o intelecto e tocar a consciência. Essas sentenças funcionam como pequenos choques de lucidez que alteram a forma como percebemos a nós mesmos, os outros e a realidade ao redor. Nesse sentido, o livro investiga como certas ideias, quando formuladas com precisão, se tornam ferramentas de autogoverno, ética e responsabilidade.
Um dos exemplos mais emblemáticos é o axioma inspirado em Schopenhauer: Deus dá as cartas e a gente joga. A partir dele, Longo discute a tensão entre destino e liberdade e defende que o ser humano é, ao mesmo tempo, produto e autor da própria história. O verdadeiro mérito, afirma, não está na mão recebida, mas na jogada que decidimos fazer com ela. Outro eixo central da reflexão é a crítica à indiferença, considerada pelo autor uma forma silenciosa de violência contemporânea.
Ele descreve a indiferença como ausência de empatia e de presença, algo que não grita nem confronta, mas corrói relações ao deixar o outro invisível. No trabalho, na família e na vida cotidiana, a falta de atenção e de escuta se torna um dos grandes fatores de adoecimento emocional. O livro também revisita o papel da dúvida como motor do progresso humano. Longo sustenta que os sábios têm dúvidas e que a dúvida é, antes de tudo, semente da evolução. Em tempos de respostas rápidas e polarização, defender a dúvida como postura ética e intelectual é propor um antídoto contra o pensamento rígido, tanto nas relações pessoais quanto nas organizações.
Ao tratar da diferença entre dor e sofrimento, Longo busca clarificar um equívoco comum. Segundo ele, a dor é um aviso, enquanto o sofrimento é a consequência de evitarmos a dor necessária. Fugir de limites, frustrações, mudanças e desconfortos pode gerar, no longo prazo, vidas estagnadas e relações adoecidas. Para o autor, a dor é elemento essencial de crescimento e maturidade. Há ainda reflexões sobre temas urbanos e sociais, como no axioma que afirma que ética e estética caminham juntas.
Longo argumenta que ambientes descuidados tendem a produzir comportamentos igualmente descuidados, enquanto espaços limpos e belos convidam ao respeito e à responsabilidade. Cidades, escolas e empresas, defende ele, deveriam assumir a estética como ferramenta silenciosa de educação ética. No conjunto, 51 Axiomas de Poder apresenta provocações que atravessam dimensões individuais, coletivas e filosóficas. Ao organizar o livro como uma coleção de pequenos ensaios, Longo transforma a obra em um mapa de autoconsciência para tempos acelerados, um convite para desacelerar, refletir e reposicionar o próprio eixo. Nas palavras do autor, os grandes axiomas plantam sementes em terrenos férteis, e toda transformação começa com uma semente.
FICHA TÉCNICA
Título: 51 Axiomas de Poder
Autoria: Walter Longo
Editora: Citadel Grupo Editorial
ISBN: 978-65-5047-699-1
Páginas: 336
Preço: R$ 72,90 (físico) / R$ 52,90 (ebook)
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Sobre o autor: Walter Longo é palestrante internacional, membro de vários conselhos empresariais, empreendedor digital, escritor e pensador de fronteira — entre a tecnologia e a filosofia, entre o humano e o pós-humano, entre o ruído do mundo e a escuta da consciência. Vive e escreve em São Paulo, mas habita territórios simbólicos mais vastos: o das ideias inquietas, das perguntas que não se calam, dos silêncios que ainda resistem. Com um olhar crítico sobre a espetacularização da vida contemporânea, seus textos e palestras propõem uma revalorização do essencial: a presença, a empatia, a imaginação, o vínculo. Autor de obras que transitam entre a inovação e o pensamento ético, Longo tem se dedicado a investigar os impactos do digital na cognição, os paradoxos da modernidade e os caminhos possíveis para um novo humanismo.
Sobre a editora: Fundada em 2014, a Citadel Grupo Editorial tem como missão transformar vidas por meio da leitura. Seu catálogo reúne títulos de autores nacionais e internacionais de destaque, como Napoleon Hill, Sharon Lechter e Clóvis de Barros Filho, com obras que transitam por áreas como crescimento pessoal, filosofia, espiritualidade, negócios, ética e ficção. Sob a condução do Editor Executivo Marcial Conte Jr., a editora consolidou-se como referência ao publicar sucessos como Mais esperto que o diabo, de Napoleon Hill, e ampliar continuamente sua presença no mercado brasileiro.
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